quinta-feira, 28 de julho de 2011

Do São Paulo, passou pelo Vitória. É da seleção.

De ‘aprendizado’ com Ronaldo, Henrique luta por titularidade na sub-20

A princípio reserva do amigo Willian José, atacante cita características que considera semelhantes ao do Fenômeno: ‘Finalização, bom posicionamento’...

Por Victor Canedo Direto de Barranquilla, Colômbia
Henrique, Seleção sub-20 (Foto: Victor Canedo / Globoesporte.com)Henrique, na luta para comandar o ataque da sub-20
no Mundial (Foto: Victor Canedo / Globoesporte.com)
Foi no dia 29 de setembro de 2010 que Henrique teve a oportunidade de jogar contra Ronaldo. Naturalmente um ídolo para ele e outros tantos futebolistas, o Fenômeno teve atuação discreta ao retornar após 112 dias fora de combate por uma lesão. Dali e de tudo o que acompanhou sobre sua carreira, o jogador do São Paulo - e que na ocasião defendia o Vitória - tirou alguns aprendizados. E espera colocá-los em prática neste Mundial sub-20 com a Seleção Brasileira.

– Tive essa oportunidade de jogar contra o Ronaldo, foi já no finzinho de sua carreira, mas também foi a realização de um sonho – disse Henrique, que seguiu descrevendo características suas semelhantes ao do ex-corintiano.

– Finalização, bom posicionamento dentro da área... Procuro estar sempre bem localizado, esperando alguma sobra para empurrar a bola. Quando via os vídeos dele, procurava suas características principais. Sei que ficava bem pertinho do zagueiro e corria por trás deles. Ajuda bastante ver um jogador como ele em ação. Aprendi muito e acredito que o Ney Franco viu tudo isso, além da minha força de vontade, e fez a aposta – afirmou.

Henrique não esconde a ansiedade com um Campeonato Mundial batendo à porta - a estreia do Brasil será justamente após a abertura oficial da competição, na sexta-feira, às 23h (de Brasília), no Estádio Metropolitano, em Barranquilla. A tendência, no entanto, é que o atacante comece no banco de reservas no tradicional esquema 4-2-3-1 utilizado por Ney Franco. A opção para a titularidade seria a de Willian José, companheiro do Tricolor Paulista e inscrito com a camisa 9.

– Fico um pouco ansioso, sim, mas sempre ter que ter tranquilidade. É algo bom, mas quando ultrapassa o limite atrapalha. O melhor mesmo é ter calma, chegar lá e jogar bola, o nosso futebol solto, com alegria – resumiu Henrique, que já tem experiência com a camisa amarelinha em outras categorias.

Em um caminho ideal até o título, o jogador certamente receberia algumas oportunidades. Prefere, no entanto, pensar passo a passo, degrau por degrau.

– Não temos um candidato escolhido, queremos é estar na final. Se estivermos lá, independente de quem seja contra, não tem problema. Brasil e Colômbia seria uma decisão interessante, mas não temos que pensar em adversário nenhum. Tem o Egito antes, o restante da primeira fase, e aí o mata-mata – contou Henrique, que também não exige o estilo brasileiro de “jogo bonito”, presente em todas as entrevistas coletivas com jornalistas colombianos.

– Tentaremos ao máximo, mas o principal é ganhar. Se jogarmos feio e vencer as partidas eu garanto que o nosso treinador vai ficar feliz (risos). Vou tentar fazer os gols, e jogar bonito é consequência disso – encerrou.

Fonte: globoesporte.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário