sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Assombrados pelos desfalques, Paraná e Vitória duelam em Curitiba

30/09/2011 07h00 - Atualizado em 30/09/2011 07h00

Tanto o Vitória, quanto o anfitrião Paraná tiveram que lidar com os lesionados, antes de montar a escalação para o confronto dessa sexta-feira

Por Eric Luis Carvalho e Gabriel Hamilko Salvador e Curitiba
O Paraná Clube recebe o Vitória nesta sexta-feira e os times vão protagonizar um duelo dos desfalcados. No total, somando as duas equipes, são dez jogadores que deixarão de participar do jogo. Trabalho extra para os treinadores, que quebraram a cabeça para montar suas respectivas equipes durante a semana.
Lima Paraná x Vitória (Foto: Ag. Estado)No primeiro turno, o Vitória ganhou por 1 a 0,
jogando na  Bahia (Foto: Agência Estado)
Se na escolha das escalações as duas equipes têm algo em comum, o espírito pré-jogo é totalmente diferente. No anfitrião Paraná Clube, o clima é de decepção e muita pressão, após a derrota de virada para o Icasa e o sonho cada vez mais distante do G-4.
O Tricolor Paranaense está na 10ª colocação com 35 pontos e o elenco até admiti que o Paraná precisa começar a ficar atento com o Z-4.
Grupo de acesso está mais próximo do Vitória. O clube baiano ocupa a sétima posição, com 39 pontos, cinco abaixo do G-4 e o clima é de confiança após derrotar a Ponte Preta, na terça-feira. Outro fator motivador para a equipe de Salvador é o retrospecto. No primeiro encontro entre as duas equipes na Série B deste ano, Neto Baiano fez o gol que deu a vitória do time. (Veja o vídeo abaixo)
Apesar dos desfalques, equipes prontas
No Paraná Clube, o técnico Guilherme Macuglia vai apostar em caras novas para tentar impor um novo ritmo para a equipe. Sem o meia Dinélson, o treinador pode colocar Oliveira ou Marquinhos Carioca, que foi promovido dos juniores.
No setor defensivo, outras novidades serão testadas por Macuglia. O volante Silvio entra na vaga de Maycon Freitas e o zagueiro Edson Rocha no lugar de Brinner. Na lateral esquerda, Lima retorna, colocando Gleidson no banco de reservas.
O provável time titular paranista será formado por: Luis Carlos; Marquinhos, Edson Rocha, Flávio Boaventura e Lima; Silvio, Itaqui, Packer e Oliveira (Marcos Carioca); Borebi e Hernane (Igor).
No lado baiano, Vagner Benazzi não poderá contar com os machucados Fernandinho, Preto, Neto Coruja e Chiquinho, além dos suspensos Alison, expulso contra a Ponte, e Fábio Santos, que recebeu o terceiro cartão amarelo na última partida.
No entanto, o treinador do Vitória terá à disposição alguns reforços. O goleiro Fernando, que não atuou na terça-feira, retorna ao time. Além do goleiro, Elton, deve atuar na lateral esquerda. O jogador não atua desde dez de março, quando rompeu os ligamentos cruzamentos do joelho. No entanto, a principal novidade do time deve ser a estreia do experiente Gilberto, que chegou ao time nesta semana. O time que entra em campo deve ser formado por Fernando, Nino, Jean, Mauricio e Elton; Zé Luis, Charles Vagner, Geovanni e Gilberto; Marquinhos e Neto Baiano.
Paraná e Vitória se enfrentam às 20h30m (de Brasília), no estádio Vila Capanema, em Curitiba. O duelo terá como árbitro o paulista Gutemberg de Paula Fonseca, que conta com o auxílio do conterrâneo Eduardo de Souza Couto e do carioca Gilberto Stina Pereira. O Premiere FC transmite o jogo, que pode ser acompanhado pelo Tempo Real no GLOBOESPORTE.COM, a partir das 20h.

Fonte:globoesporte.com

À espera de luvas, Lomba apela: 'Pede para acabar a greve dos Correios'

29/09/2011 19h38 - Atualizado em 29/09/2011 19h38

Com apenas dois pares de luvas em casa, goleiro espera chegada de nova remessa

Por Raphael Carneiro Salvador
A greve dos funcionários dos Correios, que teve início no dia 14 de setembro, tem prejudicado quem espera as contas, cartas e encomendas. Uma destas pessoas é o goleiro líder na disputa do Troféu Armando Nogueira, Marcelo Lomba. O jogador do Bahia fez um pedido de novas luvas para seu patrocinador, mas o material ainda não chegou em Salvador por conta da paralisação do órgão federal.
Marcelo Lomba fez um pedido especial depois do treino secreto desta quinta-feira. Após a coletiva de imprensa, o jogador brincou:
- Pô, faz um apelo aí para a greve dos Correios acabar porque eu estou sem luva. Ainda mais que as usadas eu dou para os meninos da base.
 marcelo lomba bahia (Foto: Raphael Carneiro/Globoesporte.com)Goleiro do Bahia não recebeu novas luvas por causa da greve (Foto: Raphael Carneiro/Globoesporte.com)
O goleiro contou que está somente com dois pares de luva. Um par ele utiliza durante os treinamentos e o outro durante os jogos. Segundo Lomba, as luvas suportam quatro partidas em boas condições. Depois disso, é preciso trocá-las.
- Eu já fiz o pedido para o fornecedor e eles enviaram chuteiras e luvas. Só que isso já tem duas semanas e não chega nada por causa da greve. Mas sei que tem uma reunião hoje e pode acabar.
Só que a esperança de Marcelo Lomba não se confirmou. Apesar de a direção dos Correios ter confiado em um acordo ainda nesta quinta-feira, os trabalhadores decidiram manter o movimento.

Fonte:globoesporte.com

Aposentado, Preto Casagrande faz estágio no Flu e sonha virar treinador

30/09/2011 09h20 - Atualizado em 30/09/2011 11h53

Ex-apoiador lamenta lesão que o fez encerrar precocemente a carreira e diz ter saudades do futebol. Próxima parada será Botafogo do primo Caio Jr.

Por Edgard Maciel de Sá Volta Redonda
Uma lesão em abril de 2007 fez o apoiador Preto Casagrande encerrar precocemente a sua carreira, aos 32 anos. Mas os ligamentos rompidos no tornozelo esquerdo não foram capazes de afastar o ex-jogador do mundo da bola. Ele começou nesta semana um estágio nas Laranjeiras com o objetivo de um dia se tornar treinador. E mostrou ser um aluno aplicado ao acompanhar a delegação do Fluminense até Volta Redonda, onde o Tricolor iniciou nesta quinta-feira a sua preparação para a partida contra o Santos, sábado, às 18h (de Brasília), no Estádio Raulino de Oliveira. A próxima parada de Preto será no Botafogo, atualmente comandado por Caio Jr, seu primo de primeiro grau.
preto casagrande fluminense estagio (Foto: Edgard Maciel de Sá / GLOBOESPORTE.COM)Preto Casagrande, à direita, acompanha o treino do Fluminense, em Volta Redonda, ao lado de dirigentes tricolores (Foto: Edgard Maciel de Sá / GLOBOESPORTE.COM)
Jogador do Fluminense na temporada de 2005, quando por coincidência o técnico também era Abel Braga, Preto acompanhou todos os treinos da semana nas Laranjeiras. Na última quinta, esteve no Raulino de Oliveira para acompanhar as últimas atividades antes da partida contra o Santos. Nas mãos, blocos e canetas para anotar todos os passos da movimentação no gramado. Um esforço que se resume a três palavras: saudade do futebol.
- Joguei profissionalmente por 15 anos. E parei de jogar precocemente por causa de uma lesão. É uma situação que requer um trabalho psicológico grande. Um momento até dificil de explicar. Depois de romper os ligamentos do tornozelo no Bahia, em 2007, ainda tentei voltar a jogar no Volta Redonda, em 2009. Mas não deu. Não tinha mais sustentação no tornozelo. Foi quando fui ser empresário em Salvador. Tenho uma rede de postos de combustível. Fiquei dois anos afastado do futebol. Até trabalhei na imprensa esportiva, mas vi que não era isso que eu queria. Estive no Flu há um mês e o Abel disse que assim que a equipe tivesse uma semana livre de treinos eu poderia acompanhar de perto. Aproveitei essa oportunidade para decidir o que eu realmente quero - explicou Preto, hoje com 36 anos, revelando que o Botafogo é o próximo de sua lista.
- Caio Jr. é meu primo de primeiro grau. A mãe dele é irmã do meu pai. Assim que o Botafogo tiver uma semana livre vou para lá - disse.
Na minha concepção, o ponto principal do treinador é a gestão de vaidades. Isso é primordial. E, nesse quesito, Abel é um dos melhores do Brasil. Trabalhei ainda com outros grandes técnicos, como Luxemburgo e Autuori. Tento tirar o melhor de cada um para o meu futuro"
Preto Casagrande, 36 anos, ex-jogador
Na visão do ex-jogador, uma das grandes missões de um treinador é saber gerir as vaidades do elenco. E para Preto, Abel é um dos melhores nesse quesito no país.
- Para mim é uma satisfação enorme estar ao lado da comissão técnica do Abel, que eu conheço bem de 2005. Serve de aprendizado. Ver as decisões do dia a dia, os detalhes... Na minha concepção, o ponto principal do treinador é a gestão de vaidades. Isso é primordial. E, nesse quesito, Abel é um dos melhores do Brasil. Trabalhei ainda com outros grandes técnicos, como Luxemburgo e Autuori. Tento tirar o melhor de cada um para o meu futuro - explicou.
A partida desse sábado, entre Fluminense e Santos, terá ainda um sabor especial para Preto. Frente a frente estarão dois dos clubes mais importantes de sua carreira. Antes de chegar às Laranjeiras, o ex-jogador foi o camisa 10 do clube santista na conquista do título brasileiro de 2004. A semana de estágio no Rio, no entanto, pesará na hora da torcida.
- Foram realmente dois anos fantásticos na minha carreira: 2004 e 2005. Guardo com muito carinho as lembranças. Fluminense e Santos são clubes em que tenho as portas abertas. Fico muito a vontade para dizer que fui feliz em ambos. Mas Abel está me dando uma atenção que eu não imaginava. Até sai para comprar uma garrafa de vinho porque sei que ele gosta (risos). Por essa semana no Rio, vou torcer pelo Flu - revelou.

 Fonte:globoesporte.com

Vídeo mostra a semelhança dos atletas reais e virtuais em FIFA 12 e PES 2012

29/09/2011 14h39 - Atualizado em 29/09/2011 14h39

Alexandre Silva Para o TechTudo

Estamos perto do lançamento de FIFA 12 e PES 2012, e qual é o seu jogo favorito? Essa pergunta geram muitas discussões entre os fãs da série, mas ambas as franquias possuem milhões de seguidores em todo o mundo, e cada uma delas se destaca em características diferentes.
Comparação entre PES 2012 e FIFA 12 (Foto: Divulgação)Comparação entre PES 2012 e FIFA 12 (Foto: Divulgação)
Mas uma coisa os dois jogos possuem em comum: o realismo gráfico dos jogadores em campo. O processo de captura de movimentos é realizado com os verdadeiros atletas, e seus movimentos são recriados com a máxima exatidão possível. Suas feições também são capturadas por computador e assim o rosto dos personagens são modelados um por um, em um processo bem demorado.
Qual o resultado de todo esse trabalho? A fidelidade na aparência dos jogadores, que é demonstrada cuidadosamente no vídeo a seguir, com imagens do PES de um lado e do FIFA do outro lado, e a foto verdadeira do jogador ao centro.
FIFA 12 também será lançado para Mac, conforme anúncio da Electronic Arts realizado durante essa semana, sendo que essa será a primeira vez que a franquia de futebol da EA será lançada em uma plataforma da Apple. Por fim, em PES 2012, uma atualização foi confirmada pela Konami, que irá adicionar duas funções interessantes para os jogadores: o 3D e a versão beta do myPES, a rede social para fãs da série.

Vídeos:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=fG_psG0GH7A


Fonte:globoesporte.com

'Achei!' Em seu 18º clube, Marcelo Ramos busca o gol de número 500

30/09/2011 09h36 - Atualizado em 30/09/2011 11h14

Atacante diz que soma 458 na carreira, a maioria marcada com as camisas de Bahia e Cruzeiro, clubes com quem tem maior identidade

Por Fred Gomes Rio de Janeiro
Um dos maiores goleadores dos anos 1990 e 2000, o atacante Marcelo Ramos segue em atividade no futebol brasileiro. A busca por uma "marca redonda", segundo o jogador de 38 anos, é seu principal combustível para continuar jogando. Seu novo desafio é o Itumbiara-GO, que ajudou a conseguir o acesso na Segunda Divisão de Goiás e atualmente disputa a Série D do Brasileirão. O acerto com o clube (o 18º de sua carreira) tem como principal meta os 500 gols - de acordo com as contas do próprio, faltam 41. Em quatro jogos pelo Tricolor da Fronteira, ele soma um, feito no empate por 1 a 1 com o Gama, no dia 27 de agosto.
- O meu grande objetivo é parar com pelo menos 500 gols. Assim, eu poderia falar no momento da minha aposentadoria: "Pronto, fechei com número redondo." Faltam 41 e acredito que consigo isso até o fim do ano que vem. Foram 162 pelo Cruzeiro, 128 pelo Bahia, 43 pelo Santa Cruz, 10 pelo Palmeiras, apenas dois pelo Corinthians... É muita coisa (risos), acabo perdendo as contas. Não lembro direito o número de gols que marquei nos outros clubes. É legal que fui homenageado pelo Atlético-PR quando marquei o gol 400 e no Ipatinga quando fiz o 450 - recordou o jogador de 38 anos, por telefone.
Marcelo Ramos no banco de reservas (Foto: Tom de Oliveira / Revista Postura)Marcelo Ramos diz que perde as contas dos gols que já marcou (Foto: Tom de Oliveira / Revista Postura)
A escolha pelo Itumbiara, segundo Marcelo, foi feita devido ao fato de o clube ter uma tradição recente de apostar em grandes jogadores.
- Eles já contrataram Denílson, Túlio, Geraldo, Edmundo - enumerou.
Problema no STJD pode atrapalhar Marcelo na busca pelo gol 500
Classificado à segunda fase da Série D com a mesma pontuação do Anapolina no Grupo A5, porém com um gol a mais de saldo, o Itumbiara ainda pode ser eliminado da competição. Na terça-feira, o STJD anulou a partida entre Anapolina e Tocantinópolis.
No duelo em questão, o Anapolina vencia por 4 a 1 e levaria a vaga do Itumbiara caso chegasse a uma diferença de quatro gols. A partir daí, jogadores do Tocantinópolis, àquela altura com dois expulsos e três substituídos, caíram no gramado e a equipe acabou ficando com seis em campo, um a menos do que o mínimo permitido. A CBF remarcou Anapolina x Tocantinópolis para o próximo dia 5. Caso alcance a vantagem de quatro gols, o Anapolina entra na vaga do Itumbiara, que inclusive já venceu na disputa da segunda fase.
Quase parou na Terceira de Minas Gerais
Marcelo Ramos com as taças (Foto: Divulgação)Ele passou pelo Araxá, mas não somou gols feitos
em jogos-treinos na contagem (Foto: Divulgação)
Vale destacar que Marcelo Ramos recebeu a proposta dos goianos às vésperas de iniciar a disputa da Terceira Divisão mineira pelo Araxá Esporte Clube. Ele reconhece que a questão financeira também pesou na opção.
- Eu ia jogar pelo Araxá, mas a proposta financeira do Itumbiara era bem melhor e temos boas chances de subir no Goiano e na Série D. Esses são outros objetivos que tenho. Participei de jogos não oficiais pelo Araxá, marquei gols e acabei chamando a atenção do Itumbiara - prosseguiu.
Não tenho mais o mesmo pique, porém sei me posicionar e sigo marcando meus gols. Por isso, sei que não vou ficar me arrastando"
Marcelo Ramos
Questionado se os 38 anos o impedem de ter um futebol de alto nível, Marcelo é sincero e admite que não tem mais pique para Série A ou Série B do Brasil. Posicionamento, experiência e uma boa forma física, entretanto, lhe garantem um espaço, na visão do jogador, em torneios inferiores.
- Eu sei que há uma diferença em relação à Primeira ou Segunda Divisão. Na minha faixa etária, acredito que só temos no Brasil o Rivaldo e o Iarley. Mas não vou me arrastar, estou bem fisicamente e tenho um bom posicionamento. Creio que é mais fácil para um atacante jogar até uma idade mais avançada, o importante é marcar os gols. Isso acho que ainda tenho condições de fazer tranquilamente. Outra motivação é mostrar que ainda tenho lenha para queimar - analisou.
Clubes do coração
Marcelo ainda tratou de revelar os dois clubes que ocupam a maior parte do seu coração: Bahia e Cruzeiro. Veja ao lado um dos gols mais importantes da carreira do jogador, o do título da Copa do Brasil de 1996, no Palestra Itália, contra o Palmeiras.
- Não tem como ser diferente. Foram 162 gols pelo Cruzeiro e outros 128 pelo Bahia. É mais da metade do que fiz em toda minha carreira. Fui campeão diversas vezes pelo Cruzeiro, sou o quinto maior artilheiro da história do clube. Do Bahia sou o quinto maior. Essas coisas me enchem de orgulho. Nesses dois clubes vivi as melhores coisas da minha carreira - concluiu Ramos, que também nutre um carinho pelo Santa Cruz, onde terminou como artilheiro do Pernambucano por duas vezes (em 2007 e 2009).

Fonte:globoesporte.com

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Joel Santana vê decisão contra o Avaí: ‘É um jogo chave para nós’

28/09/2011 11h20 - Atualizado em 28/09/2011 15h40

Treinador mantém foco nos 45 pontos e encara partida deste sábado como uma decisão para o Tricolor

Por GLOBOESPORTE.COM Salvador
joel santana técnico do bahia (Foto: Eric Luis Carvalho/Globoesporte.com)Treinador quer ver o Bahia abrir distância sobre o Avaí
(Foto: Eric Luis Carvalho/Globoesporte.com)
Em busca dos sonhados 45 pontos, Joel Santana vê, contra o Avaí, uma partida decisiva para as pretensões do Bahia. Segundo o treinador, cada partida do Tricolor até o final da competição, será encarada como uma final, mas o confronto deste sábado, às 18h (horário de Brasília), terá um sabor diferente pelo fato de o Avaí ser um adversário direto na luta contra o rebaixamento.
- Estamos fazendo a conta de fazer mais 15 pontos. O que não podemos é deixar de pontuar. É um dos jogos que a gente considera chave para nossas pretensões. Não será fácil, mas uma vitória nos deixaria com uma vantagem muito grande diante deles, e não vai ter mais o confronto direto. Aí você passa o problema para eles resolverem do outro lado.
Para o treinador, o Bahia não está sendo “guloso” nas contas. No pensamento de Joel, o número mágico, que livra o time de qualquer possibilidade de rebaixamento, deve ser alcançado de forma natural.
- Não estamos nem com olho grande. Estamos querendo que as coisas aconteçam. Vão ser dois meses de muito sacrifício. A partir de agora, cada jogo para nós vai ser uma decisão – definiu o treinador.
 
Fonte:globoesporte.com

Filme 'Bahêa Minha Vida' faz Joel reviver emoções e encanta jogadores

28/09/2011 16h43 - Atualizado em 28/09/2011 17h05

Treinador e alguns atletas do grupo tricolor assistiram ao filme, que conta os 80 anos da história do clube. Película entra em cartaz nesta sexta

Por Eric Luis Carvalho Salvador
11 de agosto de 1994, um dia que ficou marcado na vida de Joel Santana e de milhões de torcedores do Bahia. O gol de Raudinei, marcado ao 43 minutos do segundo tempo do Ba-Vi de maior público da história, deu ao Bahia o título de campeão estadual daquele ano e, a Joel, uma das maiores emoções da carreira.
- É um gol que faz tempo que eu não vejo, mas está gravado na memória. Jamais esquecerei. É um fato que faz parte de uma história e nos deixa muito orgulhosos – disse Joel nesta quarta-feira, minutos antes de entrar na sala de cinema para assistir ao filme “Bahêa Minha Vida”, que ilustra os 80 anos de histórias do Bahia e, entre momentos importantes, relembra o título de 94.
titi, marcelo guimarães filho, avine e nen do bahia na sessao de bahea minha vida (Foto: Eric Luis Carvalho/Globoesporte.com)Titi, o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, Ávine e Nen assistiram ao filme 'Bahêa Minha Vida' nesta quarta-feira (Foto: Eric Luis Carvalho/Globoesporte.com)
Além de Joel, alguns jogadores do Bahia assistiram nesta quarta a uma sessão especial do filme reservada apenas para a diretoria, membros da comissão técnica e atletas. Júnior, Titi, Dodô, Omar, George, Nen e o lateral Ávine, que também é personagem do filme, estiveram no evento.
Em 100 minutos, a história do Bahia é contada desde o seu nascimento, em 1931, até hoje, através de depoimentos de ex-jogadores, jornalistas, pesquisadores, atletas em atividade e, principalmente, de torcedores, os grandes protagonistas da película. Primeiro longa do baiano Márcio Cavalcante, "Bahêa Minha Vida" marca vários gols de placa. Entre os destaques da obra, estão imagens raras das partidas entre Bahia e Santos da final da Taça Brasil de 59. As imagens da partida da Vila Belmiro foram compradas junto a uma produtora, enquanto as raríssimas imagens do jogo da Fonte Nova foram achadas no acervo do governo do estado.
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marcio cavalcante, diretor do filme bahea minha vida (Foto: Eric Luis Carvalho/Globoesporte.com)Diretor do filme, Márcio Cavalcante, exibe com orgulho um cartaz da película (Foto: Eric Luis Carvalho / Globoesporte.com)
O astro Joel
Personagem da história tricolor, Joel também dá seu depoimento no filme. Acostumado aos holofotes, o treinador não mostrou muita surpresa ao se ver na telona. Mas, em outros momentos, ele se deixou levar pela emoção da obra. Na primeira e arrepiante cena com as vozes dos torcedores nas arquibancadas, Joel se acomoda na cadeira. Olhos vidrados na tela.
joel santana na sessao de bahea minha vida (Foto: Eric Luis Carvalho/Globoesporte.com)Joel é uma das estrelas do longa-metragem (Foto:
Eric Luis Carvalho/Globoesporte.com)
Nos emocionantes encontros entre os jogadores do título da Taça Brasil de 59, e entre Bobô e Lourinho, Joel parece se emocionar. Coceira nos olhos, visão cerrada. No final, uma saída à francesa, e uma rápida declaração.
- É um filme que fala de muita paixão. O Bahia é uma grande paixão – disse o treinador
Jogadores se encantam com a história
Depois da exibição do filme, os jogadores conversaram com a imprensa. Um dos mais emocionados foi o capitão Titi.
- Eu só posso dizer que estou sem palavras para descrever o que representou esse filme. Nós somos apenas coadjuvantes dessa história onde o torcedor é protagonista. Faltam palavras para dizer. É grandioso demais. Para mim, é inexplicável. Sem dúvida, eu saio daqui ainda mais apaixonado – disse o zagueiro.
Para o defensor, os demais jogadores devem assistir ao filme para conhecer a história do clube.
- Eu, como capitão e líder do time, tenho que indicar o filme ao pessoal, porque é algo muito grandioso. Eu, que sou gaúcho, virei baiano – brincou.
junior atacante do bahia na sessao de bahea minha vida (Foto: Eric Luis Carvalho/Globoesporte.com)Atacante Júnior se encantou com a história tricolor
(Foto: Eric Luis Carvalho/Globoesporte.com)
O atacante Júnior foi outro bastante empolgado com o que viu.
- Só posso falar uma coisa: deu vontade de sair da sala do cinema e ir direto para o estádio jogar. Estou na Bahia há quase dois anos. Saber da grandeza que o Bahia representa e ver o que o povo está sentindo é algo que tem ser respeitado – disse o camisa 99.
Capitão do Bahia que conquistou o acesso para a Série A em 2010, o zagueiro Nen também aprovou a produção.
- O filme é muito bom. Alem disso, é gratificante saber que você faz parte desta história. O filme é bom para aprender mais sobre a história do Bahia – disse Nen.
Jogador que viveu altos e baixos no Bahia, o lateral Ávine foi personagem do filme e, durante a exibição da obra, não segurou as lágrimas e chorou.
avine, lateral do bahia, na sessao de bahea minha vida (Foto: Eric Luis Carvalho/Globoesporte.com)Personagem do filme, Ávine chorou durante o filme
(Foto: Eric Luis Carvalho/Globoesporte.com)
- Não deu para segurar. Chorei no ombro da minha esposa. Foi bonito, muito legal. Só posso agradecer a Deus por fazer parte desta história, que agora tem que continuar. É legal, porque todo mundo vai poder conhecer a fundo a história do Bahia e da torcida. E é importante que os jogadores assistam e possam ver o que eles estão representando.
"Bahêa Minha Vida" estreia em circuito nacional nesta sexta-feira. Alguns dos horários de exibição em Salvador já estão esgotados desde o começo da semana. A expectativa é de que a torcida tricolor, acostumada a bater recordes de público nas arquibancadas, mostre a sua força também nas bilheterias dos cinemas e, desta vez, com o reforço de todos aqueles que amam futebol.

O GLOBOESPORTE.COM assistiu ao filme. Saiba o que você vai encontrar nos cinemas de todo país, a partir desta sexta-feira.
Bahêa, a vida de todos
Por Gabriel Gonçalves, do Globoesporte.com
“Bahêa Minha Vida” pode ser descrito de duas formas. Na teoria, é um documentário, dirigido por Márcio Cavalcante, que mostra a relação entre o Esporte Clube Bahia e sua torcida. Na prática, é uma história de amor, contada pelas várias partes envolvidas: jogadores, ex-jogadores, torcedores – famosos e anônimos -, historiadores, pesquisadores e jornalistas.
O documentário começa com a relação que o brasileiro tem com o futebol e, a partir daí, faz o recorte do Bahia. Através de depoimentos de torcedores, ex-jogadores e jornalistas, a história do tricolor é contada brevemente, partindo de sua fundação. Apesar de a parte histórica ser irrepreensível, não há como negar que o tesouro escondido no filme, e objeto da maior parte da obra, é a imersão feita na torcida do Bahia.
Mais do que histórias dos torcedores, o que se vê em “Bahêa Minha Vida” são histórias de vida de pessoas apaixonadas pelo clube. O filme até tenta, em vão, buscar depoimentos que expliquem a relação que o torcedor tem com o Bahia, mas, como já era previsto, não consegue encontrar o motivo. E isto só aumenta a carga emocional da produção. Em determinado trecho, o ex-goleiro Renê acerta na mosca:
- Peço até desculpas por chamar a torcida do Bahia de "torcida", porque deveriam inventar outro nome para aquilo - diz o arqueiro, no filme.
Independente do time do coração do telespectador, a película promete emocionar, já que o que se vê na tela são reproduções do que há de melhor no comportamento humano. Assista “Bahêa, Minha Vida” sem medo. Não importa para qual time você torça. Não importa nem se você gosta de futebol, pois o que está em questão aqui é algo maior.

FOnte:globoesporte.com

Seguindo Joel, jogadores dizem que vitórias vêm antes do futebol arte

28/09/2011 19h29 - Atualizado em 28/09/2011 19h29

Capitão Titi e meia Camacho afirmam que objetivo tricolor é vencer partidas. Dar show fica em segundo plano

Por GLOBOESPORTE.COM Salvador
- O que eu mais ouço é o seguinte: “O Bahia jogou bem, mas perdeu”. Não tem que jogar bem. Tem que ganhar os três pontos – disse o treinador, no dia 17 de setembro.
Após quase um mês no Fazendão, Joel conseguiu passar sua filosofia para o elenco. No espírito “vencer ou vencer”, os jogadores do Bahia já sabem que, na briga para subir na tabela, o futebol bonito fica para depois.
titi zagueiro do bahia (Foto: Reprodução/TV Bahia)Titi diz que não faz questão de dar espetáculo
(Foto: Reprodução/TV Bahia)
- Em um futebol competitivo como o brasileiro, a fórmula do campeonato é vencer, porque fazer três gols ou meio vale os mesmos três pontos. Em uma competição de pontos corridos, o importante é vencer. Jogar bem traz o torcedor, mas a gente quer conseguir os três pontos. Se não for possível dar espetáculo, a gente não faz muita questão – afirmou o capitão Titi, na tarde desta quarta-feira.
O meia Camacho segue a mesma linha, mas destaca que é até possível fazer graça em algumas partidas:
- O objetivo principal é a vitória. Mas cada jogo é um jogo. Se der para dar show, vamos dar. Se a gente estiver ganhando com um bom placar dentro de casa, podemos até dar show – disse.
Nos dois últimos jogos, o Bahia deu trabalho dentro de campo. Contra o Atlético-PR, em uma partida disputada, o Tricolor sofreu para aplicar 1 a 0 no adversário, em Pituaçu. Contra o Corinthians, no Pacaembu, o time ofereceu resistência à equipe paulista, que teve dificuldades para fechar o placar em 1 a 0.
No próximo sábado, contra o Avaí, o Bahia pretende repetir o nível das últimas atuações. No confronto, considerado como uma decisão, qualquer placar será válido, magro ou elástico: basta que seja a favor do Tricolor baiano.
- Nesse Brasileiro qualquer vitória é goleada. Os jogos são muito difíceis – avaliou Camacho.
Para o elenco, o próximo desafio é o início de uma caminhada dividida em etapas. Sem vislumbrar vaga na Sul-Americana, os jogadores pensam apenas em atingir a meta estabelecida por Joel Santana para, então, traçar um novo objetivo dentro do Campeonato Brasileiro.
- É jogar por meta. Primeiro precisamos fazer os 45 pontos. Depois pensamos na Sul-Americana e nas outras coisas – opinou Camacho.
O zagueiro Titi faz coro com o companheiro de equipe:
- A gente está pensando passo. Todo jogo é uma história diferente, uma decisão. A gente sabe que o jogo do Avaí, pela colocação deles na tabela, vale muito. Então a gente vai com espírito de decisão. Independente de formação tática, de quem for atuar no meio-campo, nosso espírito nesse jogo tem que ser de luta.

Fonte:globoesporte.com

Gilberto se diz pronto para ajudar o Vitória contra o Paraná

29/09/2011 08h00 - Atualizado em 29/09/2011 08h00

Contratado para ser meia, jogador pode atuar na lateral na vaga de Fernandinho

Por Raphael Carneiro Salvador
gilberto meia do vitoria (Foto: Raphael Carneiro/Globoesporte.com)Meia se diz pronto para jogar por 45 minutos
(Foto: Raphael Carneiro/Globoesporte.com)
Relacionado pela primeira vez pelo técnico Vagner Benazzi, Gilberto pode estrear com a camisa do Vitória nesta sexta-feira, quando a equipe enfrenta o Paraná pela 27ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. No entanto, a posição do jogador não vai ser aquela na qual ele atuava no Cruzeiro.
Benazzi revelou que pediu a contratação de Gilberto pensando em utilizá-lo como meia. Mas a lesão do lateral-esquerdo Fernandinho pode fazer com que o jogador volte a sua antiga posição.
De acordo com Gilberto, ainda não houve uma conversa com o treinador para definir a melhor função a desempenhar. O meia, no entanto, garante estar preparado para ajudar o Vitória no que for possível.
- Se tiver a necessidade, vou fazer o melhor para o time nessa partida. O treinador é quem sabe onde vai me utilizar, a melhor maneira para ajudar a equipe - afirmou o jogador.
Com apenas dois treinamentos na Toca do Leão, Gilberto lamentou a falta de entrosamento com o restante da equipe e admitiu que não conseguirá atuar por 90 minutos.
- Pelos dias de treino, acho que está um tempo bom para que eu possa jogar por 45 ou 50 minutos - avaliou.

Fonte:globoesporte.com

‘A matemática pode surpreender’, alerta goleiro Fernando

28/09/2011 19h14 - Atualizado em 28/09/2011 20h22

Goleiro mantém confiança na briga do Vitória por uma vaga no G-4

Por Raphael Carneiro Salvador
fernando goleiro do vitoria (Foto: Raphael Carneiro/Globoesporte.com)Goleiro se mantém confiante na luta pelo acesso
(Foto: Raphael Carneiro/Globoesporte.com)
Depois do triunfo do Vitória sobre a Ponte Preta, nesta terça-feira, o goleiro Fernando reafirmou sua confiança na luta da equipe baiana por uma vaga no G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro. Com o triunfo da última rodada, a distância para o quarto colocado diminuiu para cinco pontos.
- A gente sabe que a matemática pode também surpreender a muitos. Nós temos mais seis jogos em casa e seis fora. A gente tem que buscar vencer fora de casa. Nós vencemos muito pouco longe do Barradão até agora. Temos que fazer nosso dever de casa e procurar vencer mais dois ou três jogos fora para conseguir o acesso - avaliou o goleiro.
O lateral-esquerdo Fernandinho foi além. De fora da partida contra o Paraná por conta de uma lesão muscular, o jogador garantiu que o grupo sempre confiou no acesso e convocou o torcedor para voltar a apoiar a equipe na Série B.
- Alguns torcedores ficaram desmotivados, mas nós, desde o início, tivemos a convicção que subiríamos no final do ano. O torcedor quer os três pontos e nós sempre lutamos para conseguir. Mas para isso precisamos da torcida ao nosso lado também - disse o jogador.
Para manter esta confiança alta, o objetivo no Vitória é emplacar o segundo triunfo consecutivo nesta sexta-feira, quando o time enfrenta o Paraná.
- Para entrar no G-4, a gente vai precisar de uma vitória fora de casa e esse é o momento ideal – completou Fernando.
 
Fonte:globoesporte.com

Treinador do Vitória confirma intenção de utilizar Gilberto como meia

28/09/2011 08h30 - Atualizado em 28/09/2011 15h49

Apresentado na última segunda-feira, jogador deve ficar à disposição para jogo contra o Paraná

Por GLOBOESPORTE.COM Salvador
vagner benazzi tecnico do vitoria (Foto: Reprodução/TV Bahia)Técnico reconheceu necessidade de jogar com
time ofensivo em casa (Foto: Reprodução/TV Bahia)
Depois de ganhar a fama no futebol na lateral esquerda, Gilberto passou a atuar no meio de campo. Assim foi no Cruzeiro e vai ser daqui para frente no Vitória. Apresentado na segunda-feira pelo time baiano, o jogador já está à disposição do técnico Vagner Benazzi e deve fazer dupla com Geovanni no setor de criação do Vitória.
A intenção foi revelada pelo treinador depois do triunfo sobre a Ponte Preta. No entanto, a opção deve ser colocada em prática somente nos jogos disputados no Barradão.
- Dou o braço a torcer que eu não preciso de tanta marcação jogando em casa. Gilberto é um jogador que veio, porque eu estava com problema no meio, com a criação. Com ele e Geovanni, eu vou ter uma boa criação. Aqui em casa a gente pode jogar dessa maneira.
O treinador revelou que o pedido da contratação foi exatamente para sanar o déficit de criatividade no time.
- Trouxe ele para ter um meia esquerda sem ter que mexer na lateral. Vou bater um papo com Gilberto para ver as condições dele - disse o técnico.
A mexida na lateral citada por Benazzi foi feita na penúltima rodada, na derrota para o Sport, quando o treinador iniciou a partida com o lateral Fernandinho no meio de campo e meia Felipe na lateral. No triunfo diante da Ponte Preta, Fernadinho voltou a sua posição original e ganhou elogios do técnico.
- Ele jogou muito na lateral hoje. Fez jogadas, cobriu a lateral e marcou. Tudo isso sem dar pontapé - avaliou Benazzi.

Fonte:globoesporte.com

Felipe contra o São Paulo: nenhum gol de Rogério Ceni e só uma derrota

29/09/2011 07h40 - Atualizado em 29/09/2011 10h53

Goleiro do Fla lembra que jamais foi superado pelo colega de posição e que só perdeu em 2007. Vitória recente contra Luis Fabiano na Europa

Por Richard Souza Rio de Janeiro
Felipe no treino do Flamengo (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)Felipe ainda não foi vítima de Rogério Ceni
(Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)
Os números de Rogério Ceni impressionam, impõem respeito. Ao longo de 21 anos de São Paulo, foram 1.004 jogos disputados e 103 gols feitos. O maior goleiro-artilheiro da história do futebol, no entanto, não pode dizer que marcou em Felipe. Pelo Flamengo, será a segunda vez que ele encontra o são-paulino. Por Bragantino e Corinthians, foram 11 confrontos. Neste domingo, eles se enfrentam mais uma vez, agora pela 27ª rodada do Brasileirão, no Morumbi.
- Rogério é um dos melhores. Disputei vários jogos contra ele e não tomei gol ainda. Se acontecer, que pelo menos a nossa equipe saia com a vitória. Se ele marcar e a gente vencer, não tem problema. Fez mais de 100 gols, tem todos os méritos. Vou fazer de tudo para não tomar gol do São Paulo – disse o camisa 1 rubro-negro.
Além de nunca ter perdido um duelo com Ceni, Felipe tem um retrospecto muito positivo contra o São Paulo. Ao todo, 12 jogos: seis vitórias, cinco empates e só uma derrota. Foram 12 gols sofridos.
Pelo Bragantino, Felipe enfrentou o Tricolor Paulista duas vezes: um empate e uma derrota (quatro gols sofridos). As outras nove partidas foram com a camisa do Corinthians: cinco vitórias, quatro emaptes e oito bolas na rede. Já pelo Flamengo, no primeiro turno do Brasileirão deste ano, o goleiro venceu o adversário por 1 a 0.

- Quando cheguei no Corinthians, em 2007, o time estava há quase quatro anos sem ganhar do São Paulo. Naquele ano, fomos rebaixados, mas vencemos com gol do Betão. Em quase quatro anos que fiquei lá, não perdi para o São Paulo. É uma lembrança boa, sabemos que é uma equipe diferente, momento diferente, mas espero ter a mesma sorte.
Rogerio Ceni no treino do Sao Paulo (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)Rogério Ceni no treino do Sao Paulo: 103 gols na carreira (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)
No primeiro turno, o Rubro-Negro recebeu o São Paulo no Engenhão. A partida marcou a estreia do volante Airton, e Bottinelli fez o único gol.
Contra o Fabuloso, uma lembrança positiva e recente
luis fabiano são paulo x aldax-sp (Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)O Fabuloso durante jogo-treino no CT do São Paulo
(Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)
Felipe também conhece bem outro destaque são-paulino. Após seis meses de espera, Luis Fabiano está pronto para a reestreia com a camisa tricolor. Na tarde desta quarta-feira, ele foi o responsável pelo gol de empate por 1 a 1 com o Audax-SP, em jogo-treino realizado no CT da Barra Funda. Em agosto do ano passado, o goleiro e o atacante se enfrentaram na fase preliminar da Liga dos Campeões da Europa.
- É craque. Joguei duas vezes contra ele na minha passagem pela Europa. Eu estava no Braga-POR e ele no Sevilla. Tiramos o Sevilla e peguei a camisa dele. Tomei um gol dele no jogo da Espanha, mas vencemos por 4 a 3. O estádio vai estar cheio, com mais de 50 mil pessoas, mas o Flamengo tem de estar preparado para a pressão. Temos condições de fazer uma boa partida.

Números de Felipe contra o São Paulo:


Pelo Bragantino: 2 jogos (1e/1d), 4 gols sofridos

3x3/Paulista 2006
0x1/Paulista 2007 (única derrota)

Pelo Corinthians: 9 jogos (5v/4e), com 8 gols sofridos

1x1/Brasileiro 2007
1x0/Brasileiro 2007
0x0/Paulista 2008
1x1/Paulista 2009
2x1/Paulista 2009
2x0/Paulista 2009
3x1/Brasileiro 2009
1x1/Brasileiro 2009
4x3/Paulista 2010

Pelo Flamengo: 1 jogo (1v)

1x0/Brasileiro 2011

Fonte:globoesporte.com

Ex-goleiro do Grêmio deixa o PSV Eindhoven para voltar ao Brasil

29/09/2011 09h08 - Atualizado em 29/09/2011 09h17

Cássio Ramos, que atuou por quatro temporadas no clube holandês, já teria propostas de equipes brasileiras

Por Agências de notícias Eindhoven, Holanda
goleiro Cassio Ramos no treino (Foto: Getty Images)Cássio nos tempos de PSV (Foto: Getty Images)
O PSV confirmou na última quarta-feira que o goleiro brasileiro Cássio Ramos, ex-Grêmio, deixou o clube holandês antes que acabasse seu contrato para voltar ao Brasil. Cássio, que atuou durante quatro temporadas na equipe de Eindhoven, jogará em um time brasileiro, cujo nome ainda não foi revelado. Segundo rumores, o Vasco poderia ser o destino
O PSV contratou o goleiro em 2007, após ter se destacado na equipe Sub-20 do Brasil. Apesar de ter chegado ao time como promessa, o arqueiro fez apenas três partidas com a camisa do clube.
Em sua passagem pela equipe, Cássio esteve emprestado no segundo semestre da temporada 2008/09 para o Sparta Rotterdã.
O jogador de 24 anos, natural de Veranópolis, no Rio Grande do Sul, comentou que espera "aprender no Brasil tanto quanto aprendeu no PSV" e acrescentou que em seu país natal quer "demonstrar que é um bom goleiro".
 
Fonte:globoesporte.com

Nos passos do ídolo Neymar, Giovane quer se destacar no futebol

29/09/2011 08h27 - Atualizado em 29/09/2011 11h45

Atleta de 17 anos atua no sub-20 do Ceará e é constantemente confundido com o craque santista. O jovem já ganhou o apelido de Neymar do Ceará

Por Luana Andrade Fortaleza, CE
O time de base do Ceará tem um jogador bastante parecido com uma estrela da Vila Belmiro. Giovane Cunha, com apenas 17 anos, já atua no Sub-20 alvinegro, mas não é somente isso que chama atenção. O jogador é bastante parecido com o santista Neymar. Tanto que ele já ganhou o apelido apropriado para isso: o Neymar do Ceará.
Nascido em Porto Velho, capital de Rondônia, o atleta diz que o reconhecimento é em qualquer lugar, não só em sua cidade natal. E isso só aumenta quando Giovane se veste parecido com o jogador santista.
- Aqui em Fortaleza, quando vou à praia ou ao shopping e coloco óculos escuros, todos ficam olhando meio torto. Tem algumas pessoas que param e pedem para tirar foto. Uma vez fui para um clube e vesti um blazer e uma calça social, fiquei muito parecido com ele, as pessoas me reconheciam e achavam que eu era o Neymar– declara rindo.
Fã do Neymar desde quando o viu atuando na Copa São Paulo, Giovane diz não se incomodar com a constante comparação com o ídolo santista.
- Eu até gosto, acho divertido. Não fico tímido com essa situação. Eu admiro o Neymar, o futebol dele, o jeito que ele joga. Antes eu era fã do Ronaldinho Gaúcho, hoje meu ídolo é o Neymar. Por isso não me incomodo com as comparações – declarou.
Giovane se inspira no ídolo Neymar para inventar novas jogadas (Foto: Luana Andrade/ Globoesporte.com)Giovane se inspira no ídolo Neymar para inventar novas jogadas (Foto: Luana Andrade/ Globoesporte.com)
Mas quem não gosta muito dessa história é a namorada do jogador. Ele conta que até brigas por causa de foto eles tiveram.
- Minha namorada fica até com raiva dessa história de Neymar. Ela me pede para eu não colocar os óculos escuros para não ficar mais parecido. Uma vez uma menina acenou pra mim e eu acenei de volta, depois ela me pediu uma foto. A minha namorada achou ruim e a gente brigou por causa disso. A gente brigou muitas vezes por causa disso – conta Giovane.
Quem também brinca com essa semelhança são os jogadores do time titular do Ceará. O atacante Roger foi quem deu o apelido “Neymar do Ceará”.
- Meu apelido no clube é Neymar ou Ney. A galera lá brinca muito comigo em relação a isso. Quando eu chego com um estilo novo de jogar a galera fala “tinha que ser o Neymar mesmo”- contou, rindo.
Porém, nem só de brincadeiras essa comparação é encarada. O zagueiro Edmilson, pentacampeão mundial pela seleção brasileira em 2002, e que joga atualmente no Vovô, já deu conselhos ao jovem atacante para poder conquistar seu espaço com sua própria identidade.
- Uma vez, ele me chamou pra conversar e me deu um puxão de orelha. Ele me disse: 'você tem um futebol parecido com o dele (Neymar), joga muito bem, todo mundo vai te ver como ele. Mas por conta dessa semelhança terá uma cobrança, tem que jogar igual a ele ou melhor. Mas é bom quando você for para o time titular, você deixar bem claro na imprensa que seu nome é Giovane. Deixe a sua marca' - disse o atleta.
Com direito a fã clube, fotos e gritarias
Giovana sub-20 do Ceará (Foto: Divulgação)Giovane é constantemente confundido com Neymar
(Foto: Divulgação)
Todo ídolo que se preze tem um fã clube, mulheres gritando por ele e precisa dar aquela paradinha para bater uma foto com o fã, certo? Não é diferente com o sósia do Neymar no Ceará. Giovane conta que tem um fã clube em Porto Velho, de 14 garotas que admiram o jogador alvinegro.
- Uma vez, elas me levaram para a casa de uma das meninas do fã clube e me ofereceram um churrasco. Lá, não tem muita gente que sai para ser jogador fora da cidade. Acho que isso deve ter me ajudado a ganhar um fã clube - explicou, achando graça da história.
Outro fato curioso é que quando o jovem atleta sai de óculos escuros todos o confundem facilmente com o ídolo.
- Não posso colocar um óculos escuros e pentear o cabelo moicano para cima que algumas pessoas me olham e devem pensar que sou o Neymar. Outras pedem foto. Eu gosto do meu cabelo moicano. Eu até queria inventar um outro corte, mas enquanto não acho, vai esse mesmo - afirmou.
Durante algumas treinos no CT do Ceará, sempre tem aquelas meninas que querem chamar atenção do Neymar do Ceará.
- Teve uma vez em um treino que uma menina ficou gritando da arquibancada “Neymar, Neymar”. As meninas vêm muita em cima, tenho que ficar na minha. Eu acho graça nisso tudo. Algumas até pedem meu telefone, se eu não tivesse namorada... - declara rindo.
Menino prodígio
Giovane Sub-20 Ceará 2 (Foto: Luana Andrade/ Globoesporte.com)Com 17 anos, Giovane já atuou em 2 jogos pelo
Sub-20 (Foto: Luana Andrade/ Globoesporte.com)
Desde maio de 2011 no time de base do Ceará, Giovane tem mostrado que não é somente de aparência que ele vive. O jovem atleta, com apenas 17 anos, já atua no Sub-20. No Campeonato Cearense da categoria, dos três jogos que o Ceará fez, ele atuou em dois.
Além disso, o atacante também já treinou algumas vezes com o time titular, na época em que Vagner Mancini comandava o time.
- Vim fazendo um trabalho direito e consegui me destacar no meio da galera, graças a Deus. É muito dificil competir com esses meninos, tem muita gente de 19, 20 anos. Com muita experiência. Eu só tenho que agradecer a todos pela oportunidade, ao técnico Edmundo (Silveira, treinador do Sub-20) que confia muito em mim. Eu acho que eu sou um futuro Neymar, mas com outro nome – fala brincando.
 
Fonte:globoesporte.com

Rock in Laranjeiras: Rafael Sobis, o roqueiro solitário do mundo da bola

29/09/2011 07h50 - Atualizado em 29/09/2011 11h25

Com gosto bem diferente dos companheiros, atacante visita Cidade do Rock para falar sobre paixão pela música e o futuro com a camisa do Flu

Por Cahê Mota e Edgard Maciel de Sá Rio de Janeiro
Um roqueiro perdido no mundo da bola. É assim que Rafael Sobis se sente. Em uma tribo onde o samba e o pagode predominam, o atacante do Fluminense não é apenas diferente. Ele joga “contra” a tendência e é fã confesso dos acordes pesados da guitarra. No lugar da Exaltasamba, Sorriso Maroto e outros grupos que fazem a cabeça da imensa maioria dos companheiros, o atacante preenche seu iPod com nomes como Blink 182, Metallica e Strokes. Em semana de Rock in Rio, porém, o “doidão” tricolor, como é chamado pelos companheiros, é quem aumenta o som e dita o ritmo nas Laranjeiras.
Especial Rafael Sobis fluminense cidade do rock (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Rafael Sobis se diverte com guitarra de brinquedo na Cidade do Rock (André Durão / Globoesporte.com)
Ausente da primeira rodada de shows por conta do empate por 1 a 1 com o Atlético-PR, em Curitiba, no fim de semana, Sobis visitou a Cidade do Rock a convite do GLOBOESPORTE.COM e falou sobre sua paixão pelo Rock and Roll. Da infância, no interior do Rio Grande do Sul, até a chegada ao Internacional, aos 15 anos, o atacante admite que passeou por outras batidas até “selecionar melhor” o que realmente agrada seus ouvidos.
Lembro que tinha evento de samba, pagode, e estava no meio, mesmo sem saber se gostava ou não. Mas a medida que vamos crescendo, passamos a selecionar mais. Hoje, estou nesse meu mundo quase que solitário"
Rafael Sobis, atacante do Fluminense
- Lembro que tinha evento de samba, pagode, e estava no meio, mesmo sem saber se gostava ou não. Mas a medida que vamos crescendo, passamos a selecionar mais. Hoje, estou nesse meu mundo quase que solitário.
A opção pouco comum para os boleiros faz com que o jogador do Fluminense sofra com a provocação de companheiros. Em vestiários antes dos jogos, o som do pandeiro e do cavaquinho impera, seja ao vivo ou em aparelhos de som. A rotina, por sua vez, não fez com que ele se aproximasse de nenhuma banda do gênero.
- Não, nenhuma. Nenhuma, nenhuma. Zero.
A paixão pelo rock está marcada na pele, e bem exposta para todo mundo. No pescoço, Sobis reproduziu uma tatuagem do baterista Travis, da banda Blink 182, uma de suas preferidas. Marca que vai levar para sempre, assim como as que quer deixar no coração do torcedor do Fluminense. Titular de Abel Braga nas últimas duas partidas, ele começa a se firmar na equipe, mas não se dá por satisfeito.
saiba mais
  • Confira a visita de Rafael Sobis ao Rock In Rio no "Globo Esporte" desta quinta-feira
- Sou fissurado na perfeição. Está bom, mas eu quero mais.
Confira abaixo todo a conversa com Rafael Sobis, realizada na Rock Street, na Cidade do Rock, local onde ele se sentiu em casa, assim como garante já se sentir nas Laranjeiras.
Quando começou essa sua ligação com o Rock? Sempre foi seu estilo preferido?
Especial Rafael Sobis fluminense cidade do rock (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Rafael Sobis posou para fotos na pista do palco
principal (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Quando entrei no mundo do futebol, escutei de tudo. Até porque, estava entrando em um mundo que não era meu. Ia onde o pessoal ia. Nem sabia quem era quem. Lembro que tinha evento de samba, pagode, e estava no meio, mesmo sem saber se gostava ou não. Mas a medida que vamos crescendo, passamos a selecionar mais. Hoje, estou nesse meu mundo quase que solitário.
Qual a banda que você é mais fã, que mais acompanha?
Gosto muito de Blink 182, The Killers, Strokes... São muitas bandas. Meu iPod tem cinco mil músicas. Tenho quase tudo. Metallica, Dire Straits, bandas antigas. Tenho tudo de Beatles, até Raul Seixas. Hoje em dia, com o computador, a modernidade, fica tudo mais fácil. Antes, tinha que sair buscando CDs.
E qual o seu show inesquecível?
Foram dois shows recentes. Um do Green Day, em Porto Alegre, que foi algo espetacular. Os caras interagiram com o público em mais de duas horas e meia de show sem parar. E o outro foi do Paul McCartney. Seu eu já gostava, passei a gostar muito mais. O Beira-Rio estava lotado. Vi de crianças até pessoas de 70 anos chorando por um senhor que estava no palco cantando por mais de três horas em pé. É algo surpreendente, que me fez admirá-lo mais ainda.
O meio do futebol é muito voltado para o pagode. Depois de tantos anos no meio, sendo “obrigado” a ouvir, não passou a curtir nada? Nenhuma banda?
Não, nenhuma. Nenhuma, nenhuma. Zero.
E já conseguiu colocar algum companheiro para ouvir rock?
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Me chamam de doidão. Acham que quem ouve rock é doido. Pelo amor de Deus!"
Sobis, sobre provocações dos amigos de Flu
Aqui, no Fluminense, ainda não. Mas em outros lugares já tentei, sim. Aqui, ainda estou conhecendo o pessoal e não quero criar inimigos (risos).
O Rock´n Roll ajuda na concentração, na motivação para o futebol?
Sempre escuto no período de concentração. O tempo todo. No trajeto para estádio e para Laranjeiras, não abro mão. Essa semana já fui para o treino ouvindo Dire Straits, Beatles, Scorpions, Metallica, até Lenny Kravitz. Mas quando começa a ficar perto do jogo, desligo e procuro me concentrar mais. É o meu jeito de ser.
Esse seu estilo diferente no mundo da bola faz com que o pessoal brinque muito contigo, coloque apelidos?
Ah, sim. Eles me chamam de doidão. Acham que todo mundo que ouve rock é doido. Pelo amor de Deus! E sempre que colocam as músicas deles provocam: “Escuta aí, Sobis”.
Não há nenhum companheiro no elenco que fuja do pagode?
Eu também escuto um pouco de música eletrônica, e tem também o Fred, Rafael Moura, Ciro... Mas eles também gostam de tudo. Não têm um estilo preferido. No Inter, o Nei (lateral-direito) que gostava muito de rock. O samba está no sangue do jogador, eu que acho que estou no lugar errado. O samba tem muito a ver, ainda mais no Brasil. É nossa música, nosso estilo. Não tem como fugir. Não sei como não entrei nessa.
A sua transferência para o Fluminense te deixou mais perto do Rock in Rio. Você já se programou para ir a algum show? Domingo o time está de folga.
Depende do resultado contra o Santos. Se vencer, o ânimo já muda para a viagem de retorno de Volta Redonda. Tudo fica mais fácil. Até para arrumar parceiro. Não descarto uma vinda para ver o Guns N´ Roses. Se ganhar, eu venho ver essa loucura aqui.
Você é tão ligado ao rock que tem até uma tatuagem em homenagem a um ídolo (o baterista Travis Baker, da banda Blink 182). Explica essa história.
Fui fazer uma outra tatuagem, que nem fiz, e deu a louca, acabei fazendo essa. Meu tatuador sabia que eu gostava, mostrou o desenho e em questão de segundos eu disse: “Faz logo o primeiro risco para eu não me arrepender”. Muita gente me chamou de louco por ser no pescoço. Dizem que é como no rosto. Não me arrependi, gostei e vem mais por aí.
Do Rock in Rio em geral, quais bandas você mais admira?
Red Hot, Metallica, Slipknot, System of a Down, Guns... Gosto de Capital, vi o show do Titãs com o Paralamas e achei espetacular. Em um modo geral, são essas"
Sobis aponta bandas preferidas do Rock in Rio
Red Hot, Metallica, Slipknot, System of a Down, Guns... Gosto de Capital, vi o show do Titãs com o Paralamas e achei espetacular. Em um modo geral, são essas.
E pelo que você andou e conheceu da estrutura? O que achou?
Impressionante. Ver na TV, como eu vi, não dá para ter dimensão. Sem ninguém, vi que é gigante toda a estrutura, como funciona. É muito legal.
Você pensa em algum dia montar uma banda, tocar algum instrumento?
Tenho amigos que tocam, já fui em vans com eles para shows, e passei a conhecer a outra parte, a preparação, os ensaios... Eu quero, sim. Não descarto depois que largar a bola montar uma banda. Não para ganhar dinheiro, mas para hobby, para me divertir. Gosto de bateria. Seria o instrumento que gostaria de tocar. Mas tem que ver se eu vou dar certo, né?
Lá no Sul tem alguma banda especial para você?
Ah, tenho muitos amigos que tocam. Gosto do Cachorro Grande, tem o Bidê ou Balde, Nenhum de Nós, que é muito legal, Alemão Ronaldo... São muitas que fora do Sul não são tão conhecidas, mas lá são muito fortes.
Falando de futebol, sua chegada ao Fluminense foi cercada de muita desconfiança. Falava-se de problema no joelho, que sua carreira estaria em risco, entre outras coisas. Como você recebeu isso tudo?
Quando as coisas estão prestes a acontecer, muita gente fala para depois dizer que acertou. Se erra, ninguém lembra, mas se acerta, vai querer aparecer. Disseram até que eu tinha operado o joelho 15 dias antes de estrear. Falaram cada coisa! Mas nada me abalou, por ser tudo mentira. Foi bom vir para o Fluminense e provar para todo mundo que sou um fenômeno, né? (em tom irônico) Se eu operei o joelho e joguei 15 dias depois... Isso só me dá moral. Não reclamo. Tive lesões no Inter que fizeram meu ano não ser tão bom, mas cheguei aqui e já joguei muitos jogos, mesmo sem tempo de adaptação. Agora, pouco a pouco, as coisas vão entrando nos eixos. Fiz cirurgias no joelho como muitos outros e estou em campo como todos eles.
Depois do jogo contra o Atlético-GO, o seu melhor pelo Flu (quando marcou dois gols), foram três jogos sem ser aproveitado até o retorno. Como encarou isso? Conversou com o Abel?
Eu estava bem fisicamente, mas isso não quer dizer que estava pronto para jogar o tempo todo. É uma outra história. E o futebol no Brasil está cada vez mais europeu. Cada jogo tem uma história. Fiz gols em dois jogos seguidos, a equipe venceu, e assim vamos indo. O futebol cada vez mais é uma loucura. Não pergunto o motivo quando jogo, também não vou questionar quando não jogo.
Depois do jogo contra o Inter, você deu uma entrevista dizendo que só o Flu te quis. Como foi para você esse momento em que seu clube de coração não apostou em você?
Na época, eu tive mágoa, sim. Por toda história. Voltei ao Brasil aos trancos e barrancos, fui campeão gaúcho, da Libertadores com gol decisivo. Mas o clube não é obrigado a ficar comigo. Fiquei chateado, mas depois passou. O Inter tem suas prioridades e pensamentos. Fiquei P da vida, mas apareceu outro clube, com um treinador que me conhece e me quis no Fluminense.
Especial Rafael Sobis fluminense cidade do rock (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Atacante faz pose na entrada principal, perto da marca do evento (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Qual a importância do Abel nessa retomada? Ele é um cara que esteve com você em muitos momentos na carreira... (O treinador do Flu comandou Sobis também no Inter e no Al Jazira, dos Emirados Árabes).
Já passamos momentos bons e ruins juntos. O Abel esteve presente no momento mais trágico da minha vida, que foi quando machuquei o joelho, e no auge, que foi na Libertadores de 2006. É um cara que eu respeito muito. Falam de paizão, mas não é assim. É um profissionalismo que sempre tivemos um com o outro, em todas as atitudes. Ele é paizão de todos, é a forma dele. E o fato de eu estar com ele no terceiro clube talvez seja por produzir em campo o que ele necessita.
Já deu para conhecer o Rio de Janeiro?
Muito pouco. Fui ao Cristo uma vez, mas na correria, não aproveitei muito. Talvez, em dezembro seja melhor. Já vinha para o Rio nas férias, nas folgas , pelas praias.
É uma cidade muito diferente de Porto Alegre, né? Quais os principais contrastes que você identificou?
Total. Porto Alegre é mais europeia no sentido do povo, do clima, da forma de ser, até pela proximidade de Argentina e Uruguai. O Rio é praia, é aberto, recebe o mundo, gosta de receber gente. O clima diz muito disso. No Sul, é frio e as pessoas são mais fechadas. Aqui, não.
E você já se adaptou a tanta diferença?
Completamente. Até com as duas horas de trânsito para ir para o treino. Em Porto Alegre, quando está um caos, é meia hora. Mas vou pela praia, vendo coisa boa. Quando começo a me irritar, olho para a praia e me tranquilizo. Sei que minha família está bem.
Você já parou para pensar que daqui a menos de um ano pode ter que trocar isso tudo para voltar ao Al Jazira, ao Emirados Árabes?
Tenho contrato e se tiver que voltar não será problema. O clube tem uma estrutura gigante, a cidade é maravilhosa e a diretoria sempre me deu apoio. Mas nada como estar no Brasil, o país da Copa, no Rio, que é o centro de tudo. Vou fazer de tudo para esse um ano no Fluminense valer a pena e, quem sabe, ficar.
Em algum momento você se arrependeu da decisão de trocar a Europa pelo futebol dos Emirados Árabes?
Jamais, jamais!
Duas metas de quase todo mundo que começa no futebol são: Seleção Brasileira e Europa. Você alcançou as duas muito cedo, mas não se firmou. São objetivos que você ainda tem?
(Penso em) seleção, sim. Europa, é difícil. Até 2014, tudo está aqui, todo mundo quer voltar e jogar no Brasil. Hoje, estou na Europa, digamos assim. Os clubes pagam muito, a estrutura está melhorando..."
Sobis ao comentar planos para o futuro
Seleção, sim. Europa, é difícil. Até 2014, tudo está aqui, todo mundo quer voltar e jogar no Brasil. Hoje, estou na Europa, digamos assim. Os clubes pagam muito, a estrutura está melhorando... Já sobre Seleção, está em aberto. Joguei Olimpíada, tive oportunidades, e a ida para os Emirados me afastou muito. Mas quem sabe não é a hora de engrenar, recuperar meu melhor nível...
Você se sente muito distante desse melhor nível?
Bastante. No futebol, às vezes temos que atropelar muitas coisas e depois o cara acaba pagando. Esse meu momento de sequência no Fluminense já está sendo muito bom. Passo a passo, vou reencontrar meu caminho. Ninguém desaprende.
Como você vê o momento do Fluminense no Brasileirão? Já dá para pensar em título?
Título todo mundo pensa enquanto tiver condições matemáticas. Mas precisamos ser realistas. Sendo realistas, já damos um grande passo em busca dos nossos objetivos. Nosso time precisava de uma sequência de vitórias e conseguiu. Foi algo importante para nos dar uma maturidade e nos colocar na zona de Libertadores. Temos que pensar passo a passo. Se for para ser campeão, lá no fim seremos. Mas pensando devagar.
Ter tantas boas opções ofensivas pode ser o diferencial nessa reta final? No último jogo, o Abel tinha Deco, Lanzini, Martinuccio e Rafael Moura no banco.
São jogadores que seriam titulares em qualquer time do Brasil. Tem que ter elenco. É fundamental. Isso mostra que nosso time é bom, porque todos que entram fazem a diferença e são importantes. Foi assim com o Deco contra o Avaí, comigo contra o Atlético-GO, o Moura sempre que entra...
A forma como as coisas começaram a dar certo para você, com uma regularidade de jogos, gols importantes, te surpreendeu?
Está surpreendendo, mas não está bom. Eu quero mais. Quero ter regularidade, jogar bem, ajudar, fazer mais, treinar mais e melhorar em tudo que preciso. Sou fissurado na perfeição. Está bom, mas quero mais.

Especial Rafael Sobis fluminense cidade do rock (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Sobis esteve no palco mundo e se impressionou com estrutura grandiosa (André Durão / Globoesporte.com)
 
Fonte:globoesporte.com